Boletim coronavírus: Palmas registra redução de 70% no número de casos após medidas restritivas
O Boletim Epidemiológico nº 396 desta segunda-feira, 19, informa o registro de 34 novos casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus em Palmas. É o menor número desde 31 de janeiro, quando foram registradas 30 novas confirmações. Mas são as médias semanais que apontam para uma tendência de desaceleração da Covid-19 na Capital. Na comparação das cinco últimas semanas, período em que esteve em vigor a restrição no funcionamento de atividades não essenciais, a queda no número de novos casos foi de 70,9%.
A última semana epidemiológica (11 a 17 de abril) teve 612 casos registrados, contra 2.107 confirmações na semana de 7 a 13 de março, ou seja, 1.494 casos a menos em cinco semanas. Na comparação com a penúltima semana (04 a 10 de abril), a queda foi de 19,3%. Medidas mais restritivas quanto às atividades não essenciais foram adotadas pela Prefeitura de Palmas no dia 6 de março, na tentativa de desacelerar o avanço da pandemia – desde o início de fevereiro o número de novos casos iniciou uma curva ascendente que culminou com os 2.107 casos na segunda semana de março. Graças à desaceleração nas últimas semanas, foi possível ampliar os dias e horários de funcionamento dessas atividades, observados todos os protocolos sanitários.
Números
O Boletim Epidemiológico desta segunda não traz registro de óbito. A Capital contabiliza, até agora, 438 mortes acumuladas por complicações decorrentes da Covid-19, com uma taxa de letalidade de 1,18%. Das 151.066 notificações para síndrome gripal registradas até o momento, 63.995 foram descartadas e 37.136 confirmadas para a enfermidade (números acumulados), sendo que 32.232 encontram-se recuperados após alta de 87 pacientes nesta segunda.
Das 218 pessoas internadas por causas ligadas à Covid-19, 107 (49,1%) são residentes de Palmas e 111 (50,9%), moradores de outras cidades/estados. A taxa de ocupação geral de leitos em Palmas é de 73,4%. Os leitos clínicos públicos e privados têm percentual de ocupação de 59,3%, enquanto os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) públicos e privados têm taxa de 87,8%. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) registram ocupação de 6,3% (Sul) UPA Sul e 41,9% (Norte).
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