Secretaria da Saúde realiza ações da campanha Julho Amarelo, mês de conscientização sobre as hepatites virais

Secretaria da Saúde realiza ações da campanha Julho Amarelo, mês de conscientização sobre as hepatites virais

Com ações, a Secretaria da Saúde alerta a população para as formas de prevenção à hepatite neste mês de julho

O mês de julho é o mês de conscientização sobre as hepatites virais. A campanha Julho Amarelo foi designada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2010, onde instituiu o dia 28 de julho como o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. No Brasil, a data foi formalizada pela Lei n° 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar, nos serviços de Saúde, as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) incentiva todos os municípios a realizarem ações com a finalidade de conscientizar a população sobre os riscos da doença, formas de prevenção e incentivar as pessoas a se vacinarem contra as hepatites A e B, disponível nas Unidades Básicas do Sistema Único de Saúde (SUS).

O técnico da Área de Hepatites Virais/Gerência de Doenças Transmissíveis da SES, Charles Wilton de Haro, chama a atenção da população para a busca do diagnóstico precoce e o tratamento disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), além de incentivar a realização dos testes rápidos, que também são ofertados gratuitamente na rede pública. “Hoje, todo o tratamento é ofertado no SUS para as hepatites B e C, além das vacinas contra HBV [Hepatite B] e HAV [Hepatite A]”.

“A falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio, por isso, nossa recomendação é que todos os municípios tenham disponíveis os testes rápidos em suas unidades básicas, incentivem a realização dos mesmos, o uso de preservativos e abstenção de drogas ilícitas”, reforçou o técnico Charles Wilton de Haro.

Doença

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool, drogas compartilhadas, assim como cachimbos, narguilés e crack.

Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

As hepatites virais são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E.

– Hepatite A: está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. Contágio Fecal/Oral. Existe vacina na rede pública.

– Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina disponível no SUS, associada ao uso do preservativo.

– Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade nos dias atuais, cinco vezes superior à Aids/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.

– Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

– Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil. O Tocantins tem registro, com maior prevalência, dos tipos de hepatite A, B e C.

Fonte: Governo do Tocantins

Redação