Desigualdade no Brasil. Tudo pode se agravar com o coronavírus
A desigualdade estrutural do sistema econômico é uma realidade intensa no Brasil, o que o torna o 7° país mais desigual do mundo de acordo com a Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) ,no final de 2019. Essa disparidade nas rendas, também está refletida em grupos socialmente definidos por cor ou raça, gênero, região e escolaridade. Com a chegada do coronavírus isso tende a se agravar, pois as classes são afetadas de formas distintas.
Entenda as especificidades dos rendimentos dos brasileiros por grupos entre os anos de 2012 à 2019. (Dados fornecidos pela efetivação da Pnad Contínua – a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios)
Recortes
Racial: Uma pessoa branca, em média, recebeu entre 70% e 80% mais que uma pessoa preta ou parda.
Gênero: Em 2012, homens receberam 35,8% mais que mulheres, esse número caiu em 2018, mas voltou a crescer em 2019 encerrando o ano com 28,7% de diferença.
Região: Centro-Oeste, Sudeste e Sul apresentam uma renda mensal, em média, de R$ 900 à R$ 1000 a mais em relação ao Norte e Nordeste.
Escolaridade: Em 2019, pessoas com diploma ganham 5,6 mais que pessoas sem instrução.
No ano de 2020 o Brasil corre o risco de registrar a maior crise da sua história, onde as desigualdades serão reforçadas, pelo fato que as classes e grupos sociais são atingidos de formas particulares. Os trabalhadores informais são uma grande preocupação, por ser algo bastante comum no país, e que em períodos como este sofrem com a falta de garantia e segurança.
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