Santa Dulce dos Pobres poderá ter um dia feriado em sua memória
Por Maria do Carmo Ribeiro, estudante de Jornalismo
Santa Dulce dos Pobres, ou simplesmente, Irmã Dulce, é a primeira santa brasileira reconhecida oficialmente pela Igreja Católica no Brasil e no mundo e agora, poderá ter um dia feriado em sua memória. É que a Comissão de Educação do Senado (CE) aprovou o Projeto de Lei (PL nº 4.028/2019) que cria o feriado de “Santa Dulce dos Pobres” no dia 13 de março.
O Projeto de Lei agora segue para análise da Câmara dos Deputados. Sendo aprovado, ainda precisará ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro para entrar em vigor.
O autor do PL foi o senador Ângelo Coronel (PSD-BA) que esclareceu ser uma justa homenagem à primeira santa brasileira, que ficou conhecida por sua dedicação às pessoas mais pobres, então nada mais justo do que o Brasil lhe dá mais esse reconhecimento.
Religiosa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, Dulce foi beatificada Papa Bento XVI no dia 10 de dezembro de 2010, passando a ser reconhecida com o título de “Bem-aventurada Dulce dos Pobres” e foi declarada santa pelo Papa Francisco em uma celebração no Vaticano no dia 13 de outubro de 2019.
Sobre Irmã Dulce
Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontos, a Irmã Dulce, nasceu no dia 26 de maio de 1914 em Salvador na Bahia. Era filha do casal, Dulce Maria de Souza e Augusto Lopes Pontes. Irmã Dulce tinha uma irmã, a Dulcinha Pontes e um irmão, o Aloysio Lopes Pontes.
De acordo com sua biografia, desde criança, ela já desejava seguir a vida religiosa e por isso rezava muito, pedindo algum sinal que mostrasse se devia ou não seguir esse caminho. Ainda na adolescência, começou a desenvolver sua missão de ajudar os mendigos, carentes e enfermos.
Irmã Dulce faleceu em 13 de março de 1992. O seu corpo foi sepultado no Santuário Santa Dulce dos Pobres, que fica na sua terra natal, Salvador-Bahia.
