MCTTL faz oficina para projetos da Escola de Formação Florestan Fernandes no Tocantins
Redução das desigualdades, inserção dos excluídos e a democratização do conhecimento na Classe Trabalhadora é o objetivo da Escola de Formação do MCTTL Florestan Fernandes (EFOFF), que teve reunião de organização e oficina “Aspectos teóricos e práticos para a elaboração de projetos sociais”, neste fim de semana em Palmas, ministrada pelo engenheiro agrônomo e mestre em desenvolvimento rural sustentável, José Carlos Moraes.
A oficina faz parte de uma série de ações que o Movimento Casa, Terra, Trabalho e Liberdade (MCTTL) realiza na Escola de Formação do MCTTL Florestan Fernandes e assim potencializar suas atividades no estado. “O projeto da Escola é uma iniciativa dos cadastrados e cadastradas do MCTTL do Tocantins e se organiza para a realização de seminários, cursos livres, grupos de estudos, grupos de leituras, seminários livres e debates independentes, junto aos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Tocantins”, explicou o professor Luca de Lucca, vereador na cidade de Miracema e um dos coordenadores da EFOFF.
A oficina ministrada por Moraes tem o objetivo de preparar os integrantes da Escola para a elaboração de projetos e assim a captação dos recursos necessários para o desenvolvimento das atividades de formação, no sentido de organizar a política e os métodos da atuação na luta da Classe Trabalhadora tocantinense.
Escola
Um espaço de formação socialista política no Norte do país operacionalizada pelas trabalhadoras e trabalhadores, ofertando um estudo sistemático e disciplinado sobre o mundo em que vivemos e os mecanismos que podem ser utilizados para modificá-lo é a premissa da Escola de Formação Florestan Fernandes, que se torna um instrumento de luta fundamental na tarefa de preparar e viabilizar a emancipação de toda a sociedade tocantinense.
Florestan Fernandes
A homenagem a um dos maiores sociólogos do Brasil no século XX, surgiu com seu exemplo aos cadastrados e cadastradas do MCTTL, afinal Florestan Fernandes viveu as consequências da desigualdade social e foi na redução da tamanha desigualdade existente no Brasil, que ele norteou seu trabalho, bem como na inserido negro na sociedade e na democratização do ensino.
Florestan Fernandes refletiu a sociedade e lutou efetivamente por mudanças sociais, sendo o pai, inclusive, da sociologia crítica no Brasil. “A ação política mudou com a atuação do Florestan e por entender a importância de orientar a sociedade tocantinense neste processo de redemocratização do país, trazemos para a escola de formação do MCTTL o exemplo deste grande sociólogo, que teve e tem papel de destaque na formulação de políticas educacionais e de combate às desigualdades”, pontuou o professor.