Decreto anulado: Após ação popular Prefeitura de Peixe fecha pontos turísticos
Decreto divulgado pela Prefeitura de Peixe nesta quinta-feira, 9, anula anterior lançado na sexta-feira, 3, que permitia a visitação aos pontos turísticos da cidade. O aumento no número de casos no estado preocupou os habitantes do município, que criaram uma ação popular contra a reabertura. As proibições pautadas na nova medida entram em vigor a partir de hoje e conta com uma série de restrições no qual tem a finalidade proteger a saúde da população.
A situação atual requer cuidados específicos para combate ao coronavírus, o momento exige que a conduta dos gestores de Peixe seja priorizar a saúde e segurança das pessoas “Era uma medida necessária para proteger empregos e setor turístico da nossa cidade. Tomamos medidas de proteção que deveriam ter sido obedecidas pela população e pelo nosso empresariado. Mas ao mesmo tempo, a Covid-19 avançou muito em nosso Estado e nesta semana atingimos a marca de 80% dos leitos de UTI destinados para os pacientes com Covid-19, na região sul, ocupados. Em razão disso e da falta de adesão às medidas de protetivas, revogamos o decreto. Não podemos arriscar a saúde da nossa população” justificou o prefeito José Augusto Bezerra Lopes.
Em meio a decisão de reabertura, a população da cidade se manifestou contra decreto que coloca em risco não só o povo de Peixe como os visitantes, a ação popular foi um fator determinante para que a medida não permanecesse como pontuou um dos autores da petição Josevan Barbosa “Essa revogação foi fruto da mobilização popular que mesmo com ameaças e ataques não se calou e se posicionou contra esse absurdo.Todos ficaram apreensivos e com muita razão pois a cidade não tem estrutura para lidar com os casos graves dessa pandemia, luta do povo para o povo”.
O novo decreto proíbe não só a visitação, mas festas, acampamentos e aglomerações no geral, tanto como consumo de bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais e a abertura de hotéis e pousadas. Para aqueles que infringirem tais medidas estão sujeitos a multa de R$ 500,00.
Como forma de diminuir os impactos no sustento daqueles que dependem da renda gerada pelo turismo durante a temporada de julho, a prefeitura do município criou um catálogo de todos que trabalham nessa época, e eles serão contratados para atuar como equipe de fiscalização no rio Tocantins para que o novo decreto não seja descumprido.
Foto: Andréa Reis