Aglomeração na Aleto; deputados divergem
Os deputados estaduais debateram as medidas de segurança estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) na sessão extra da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), na tarde desta quarta-feira, 22, durante a votação dos decretos de calamidade dos municípios.
O alerta foi feito pelo deputado estadual Zé Roberto Lula (PT) ao perceber o que ele entendeu ser aglomeração no Plenarinho da Casa com visitantes, mesmo com a Casa fechada para tal, e o tema virou pauta de debate dos deputados.
“Sou cuidadoso com essa questão da pandemia e aqui na Casa é preciso manter a distância mínima de dois metros, conforme a recomendação da OMS. Não quero colocar ninguém em risco e a Casa precisa tomar as devidas providências”, disparou o parlamentar ao afirmar que não tem nada contra a participação das pessoas, mas colocou sua preocupação com a saúde de quem está na Casa de Leis.
A deputada Claudia Lelis (PV) saiu em defesa da continuidade das sessões virtuais e disparou que “talvez essa seja uma das temáticas mais relevantes levantadas na Assembleia no dia de hoje”. A deputada foi voto vencido, quando a Casa decidiu retomar as atividades presenciais dos parlamentares. “Senado, Supremo e diversos órgãos estão trabalhando com as videoconferências, porque aqui não pode?”, disse.
O deputado Elenil da Penha (PMDB) defendeu que as sessões podem acontecer de forma presencial e que “quem quiser ficar em casa que fique”. O parlamentar foi categórico ao pontuar que é livre para estar na Aleto de forma presencial. “Se eu quiser vir eu venho”, disparou.