Com 9,39% de tocantinenses imunizados, deputado Zé Roberto cobra agilidade

Um total de 144.426 tocantinenses estão imunizados contra a Covid-19, o que representa 9,39% da população e nesta terça-feira, 29, o deputado estadual Zé Roberto Lula (PT) questionou o motivo do quantitativo, enquanto o Tocantins ocupa a 22ª colocação no ranking das vacinas entre os estados brasileiros. O parlamentar deve apresentar requerimento para convocar o secretário de Estado da Saúde para audiência na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto).

“A gente tem acompanhado o ritmo da vacinação no brasil inteiro e há um indicativo que todos os estados receberam o mesmo quantitativo de vacinas, proporcionalmente, só que quando a gente observa pelos dados desta terça, o Tocantins é o 22º estado onde a vacinação está mais lenta e se nós recebemos as vacinas porque é que a vacinação está tão lenta”, questionou Zé Roberto Lula.

O deputado lembra que as medidas protetivas e o tratamento adequado no tratamento da doença são de fundamental importância, mas alerta que a solução do problema da pandemia é a vacinação eficiente. “O nosso estado com 26% das pessoas vacinadas com a primeira dose enquanto com a segunda ainda não chega a 10%, e o nosso questionamento é o que acontece para que a vacinação no Tocantins seja tão lenta, e eu me disponho para que isso aconteça de forma mais eficiente”, apontou.

“Eu sei que cabe ao governo federal adquirir as vacinas, cabe ao governo do estado receber e distribuir aos municípios e cabe aos municípios vacinar”, pontuou o deputado ao informar que vai apresentar requerimento para convidar o secretário da Saúde para que o Parlamento tenha mais esclarecimentos sobre o andamento da vacinação no Tocantins. 

“Temos a comissão de Saúde e vamos fazer requerimento para que o secretário oriente a gente, para juntos possamos acelerar e mais tocantinenses sejam vacinados, afinal cada tocantinense vacinado melhora a nossa condição de combate à pandemia”, disse o deputado ao lembrar que a vacina é um direito de todas as pessoas. “Atrasar a vacinação custa vidas, significa gastos imensos, sofrimento para as famílias, significa mortes, e é papel da Assembleia fazer esse acompanhamento”, finalizou.