Com mais de 4.500 casos, maior número de vítimas fatais da covid-19 em Araguaína está entre os homens
Foto: Marcos Sandes
Araguaína já conta com mais de 4.500 casos confirmados de covid-19 e 64 mortes causadas pela doença. De acordo com os dados do Boletim Epidemiológico do último dia 29 de junho, quando ainda eram registrados 58 óbitos, 67,2% das vítimas fatais da doença eram homens.
Na avaliação por faixas etárias, embora o maior índice de contaminação esteja nas faixas dos 20 aos 39 anos, que somam 51,1% do total de casos, o maior percentual de mortalidade, 32,8%, está na faixa acima dos 80 anos. Em segundo, vêm os idosos na faixa dos 60 aos 69 anos, que representam 25,9% dos óbitos registrados na cidade.
Comorbidades
A maioria das vítimas fatais, 25,9%, não tinha histórico de doenças preexistentes. Já 17,2% tinha hipertensão; 8,6% tinha doenças cardíacas crônicas; 5,2% tinha hipertensão e diabetes e outros 5,2% tinha hipertensão e obesidade.
Outros 3,4% tinha diabetes e 3,4% tinha doenças cardíacas e respiratórias crônicas somadas ao diabetes.
Número total de casos
O Boletim Epidemiológico semanal está disponível no site da Prefeitura de Araguaína, no endereço www.araguaina.to.gov.br. Nele, é possível acompanhar a evolução a cada semana do número de casos confirmados da doença, entre outros dados.
O primeiro caso confirmado de covid-19 em Araguaína foi registrado em 27 de março, em pouco mais de 90 dias, o número já é de 4.508. Na 17ª semana, de 26 de abril a 2 de maio, foram registrados 15 casos. Já na 26ª semana, de 21 a 27 de junho, foram 546 confirmações.
A taxa de incidência da doença para cada 100 mil habitantes é de mais de 2.000 casos em Araguaína. No Tocantins, o índice pela mesma proporção de habitantes é de pouco mais de 500. Os números estão diretamente ligados à capacidade de testagem, que é de 5.732 exames para cada 100 mil habitantes, sete vezes maior que a média nacional, de 766 testes para cada grupo de 100 mil pessoas; e dez vezes maior que a média estadual, de 538 testes para cada 100 mil habitantes.
Por Mara Santos / ASCOM