Educação de Palmas delibera pela cobrança do piso e marca ato público no aniversário da Capital
Os trabalhadores e trabalhadoras em educação da rede municipal de ensino de Palmas realizaram no sábado, 14, uma assembleia geral, onde deliberaram pela cobrança do reajuste do piso na carreira, mobilização e ato público no aniversário de Palmas, 20.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), Regional de Palmas, protocolou um ofício nesta segunda,16, à Prefeitura de Palmas solicitando novamente uma reunião com a gestão municipal para tratar das demandas. “Vamos apresentar à prefeitura as demandas deliberadas pela categoria e nos colocar à disposição para negociar”, disse o presidente da regional de Palmas, Fábio Lopes.
Na assembleia, a Diretoria do Sintet Regional de Palmas apresentou à categoria, os dados de arrecadação de recursos do primeiro quadrimestre do Fundeb que aponta um aporte 37,54% maior que o primeiro quadrimestre de 2021, sendo que em 2021 houve uma arrecadação de aproximadamente 82 milhões (R$ 81.900.634,80) e em 2022 foram de mais de 112 milhões (R$ 112.642.484,43), um aumento de mais de 30 milhões de reais em quatro meses.
Foi destacado ainda, a falta de transparência da gestão municipal no fornecimento de informações sobre os dados de lotação de servidores. A SEMED-Palmas foi a única secretaria das sete cidades da Regional de Palmas a se negar a entregar o documento que deveria ser de acesso público, principalmente, para os órgãos de controle, como por exemplo o CME-Palmas. Ficando deliberado que caso as negativas permaneçam, os representantes do Sintet no CME promoveram uma denúncia ao FNDE.
Foram apresentados também, estudos que demonstram que a gratificação por regência de classe dos professores está profundamente defasada, uma vez que nunca houve correção inflacionária desde sua instalação, o mesmo ocorre com o vale alimentação que é de R $200,00, valor insuficiente para comprar uma cesta básica.
Quanto ao reajuste do Piso na carreira, a categoria reivindica uma proposta da gestão, uma vez que o reajuste deveria estar sendo pago desde o mês de janeiro. Uma nova assembleia ficou marcada para o início de agosto que deve deliberar sobre uma possível paralisação da rede municipal.