Fazendinha do Calor Humano leva alimentação saudável e livre de agrotóxico para Apae
Por Wédila Jácome/Secom
A Fazendinha do Calor Humano, localizada dentro do complexo da Agrotins, tem como objetivo ser uma unidade demonstrativa a pequenos produtores, produzindo alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos. Os alimentos produzidos lá já abasteceram várias escolas municipais da Capital, com mais de 90 toneladas nos últimos três anos e na manhã desta sexta-feira, 14, realizou uma importante entrega de 300 quilos de bananas para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).
As frutas irão reforçar uma alimentação mais saudável e nutritiva para as pessoas atendidas pela instituição. Além disso, o fato delas serem cultivadas sem agrotóxicos garante que não haja riscos de intoxicação alimentar. Para a presidente da Apae, Vilma Maria Gomes da Silva, toda doação é usada para os alunos. “A maioria dos nossos alunos é carente e precisam dessa ajuda, a instituição também que vive de doações”.
A presidente lembra que a Apae funciona de segunda a sexta-feira, nos períodos matutino e vespertino, atendendo 214 alunos matriculados das mais diversas idades e uma grande lista de espera por atendimento na instituição.
A Fazendinha
Além de servir como unidade demonstrativa na Agrotins e durante todo ano a pequenos produtores que desejam ter mais produtividade cultivando em pequena área, a produção da Fazendinha do Calor Humano já reforçou a merenda das escolas com mais de 90 toneladas de alimentos desde que foi implantada.
A unidade é um bom exemplo de que é possível cultivar alimentos saudáveis e sem agrotóxicos, valorizando o trabalho dos agricultores e garantindo uma alimentação de qualidade. Em 15 mil metros quadrados, são cultivados todos os anos banana, batata, milho, arroz, maracujá, abóbora, melancia, cana-de-açúcar e melão.
O técnico agrícola da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), Evaldo Pereira de Santana, explica que no local onde foram colhidas as bananas são de um plantio de 164 pés das espécies prata e ‘nanicão’. “É gratificante ver, toda vez que vamos fazer essas entregas, a alegria no rosto dessas pessoas”, enfatiza.