Gás de cozinha tem alta pela 5ª vez este ano

Gás de cozinha tem alta pela 5ª vez este ano

Por Maria do Carmo Ribeiro, estudante de Jornalismo


Junho foi embora deixando o pesadelo de 5,9% de acréscimo sobre o gás de cozinha, anunciado pela Petrobrás e valendo nas distribuidoras de todo País. Este é o 5º reajuste só neste ano. As novas taxas são para as refinarias, mas as distribuidoras e revendedoras têm autonomia para verificar melhores condições e oferecer um menor preço ao consumidor.

Em Palmas, o valor já estava elevado. Há um ano o gás era vendido por R$ 90,00 e hoje um botijão de 13kg chega a custar R$ 110,00 em alguns estabelecimentos da Capital.


O novo aumento tem deixado não só comerciantes preocupados, mas também os consumidores de casa que se desdobram pra economizar e dar conta das despesas domésticas, incluindo o gás. Uma realidade muito difícil, principalmente, para quem está sem emprego.


“Nesse tempo de pandemia, a gente tá optando por comprar produtos mais baratos, porque tá tudo muito caro, também a energia estamos procurando apagar a luz em ambiente que não estamos movimentando, a máquina também, estamos evitando lavar roupas diariamente, pra ver se a gente economiza nos gastos de casa, o gás também é outra economia, a gente faz a comida já contando pra janta, paramos de usar até o forno, evitamos fazer bolo e vamos tentando economizar tudo, alimentação, água, energia e, eu só estudo, temos duas crianças, não tem como trabalhar fora e ainda pagamos aluguel, por isso a melhor forma de colaborar para ajudar nas despesas de casa é evitar desperdícios”, disse a dona de casa Nadja Santos.


Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão de gás de 13 kg para o consumidor subiu de R$ 85,27 para R$ 85,63 no período de 6 a 12 de junho, com o valor máximo de comercialização, voltando ao patamar de R$ 125,00.


Especialistas explicam que esse aumento se dá porque o gás de cozinha é um derivado de petróleo e nesse caso, começa o desafio já que o preço do barril de petróleo tem valorizado. Se o petróleo fica mais caro, o aumento do gás de cozinha é inevitável.


Se antes estava difícil e, a partir de agora com mais um aumento na conta de luz, outros acréscimos devem aparecer sobre os produtos da cesta básica, que sempre acompanham a política de preço dos combustíveis, os quais, estão em constante alta.

Redação