Gás de cozinha tem novo reajuste e valor aumenta em vários estados
Em contraste com a redução do preço da gasolina, o gás de cozinha será ainda maior nos bolsos dos trabalhadores. A informação foi confirmada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O produto de gás liquefeito (GLP), o gás de cozinha de 13 quilos, aumentou 0,1% em uma semana. Nesse sentido, a última cotação atingiu o preço de R$ 102,55 como a taxa mais cara. Agora, o preço mais alto é de R$ 140 pela quarta vez consecutiva.
O menor preço cobrado pelo botijão de gás segundo a ANP é de R$ 79,99, um aumento de 2,5% com base na mesma comparação. Enquanto isso, o gás de cozinha médio ficou em R$ 95,63 entre o período de junho a novembro deste ano. É importante ressaltar que o recém-publicado decreto nº 10.881, obriga a ANP a publicar mensalmente até o décimo dia útil de cada mês, a média nacional dos últimos seis meses do valor cobrado pelo gás de cozinha em todo o país.
Assim, foi possível identificar que na última semana, Cuiabá foi a capital com o maior preço para o botijão de 13 kg, a R$ 120,31.
Enquanto isso, Salvador ficou com o menor valor, de R$ 92,59. Em Maringá, no norte do Paraná, o preço médio do produto bateu recorde, atingindo R$ 114, o maior valor já registrado na cidade.
O levantamento foi feito em 18 concessionárias do município entre o período de 5 a 11 de dezembro, podendo identificar que o preço mínimo era de R$ 108 e o máximo de R$ 120.
Em novembro, o que é considerado como um dos gastos mais importantes no orçamento das famílias de baixa renda teve um aumento de 2,12%. O custo é composto pelos dados obtidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Até então, havia sido o 18º aumento consecutivo no preço do item, que acumulou uma variação de 47,84% no período. Somente no resultado acumulado de 12 meses até novembro, o aumento registrado foi de 38,88%, impactando a atualização do IPCA.