Impresso ou digital? Tanto faz! A literatura sempre prevalece.

Impresso ou digital? Tanto faz! A literatura sempre prevalece.

Por Thais Oliveira

Já pensou em escrever um livro? Escrever um livro requer tempo e dedicação, além de uma aguçada inspiração.  Hoje em dia é possível disponibilizar aos leitores dois tipos de livros: digitais e impressos. Alguns preferem ler por meio daquele velho clichê, ou seja, gostam de tocar, cheirar, e assim por diante. Já outros preferem algo mais moderno, são os que folheiam um livro no mundo virtual e cheio de facilidades.  E esses fatores citados acima também fazem parte dos escritores, que delimitam suas impressões em um livro marcante.

O escritor Francisco de Assis Alves Vanderley lançou seus primeiros dois livros sobre poesias. O primeiro livro literário se chama: “Se Me Deixam Falar…” E foi lançado em 2011 na FLIT (Feira Literária Internacional Tocantinense) em Palmas. No café literário do Evento.

O segundo chama-se “Reflexos da Vida “e foi lançado também em Palmas, no Centro De Ensino Médio José Alves De Assis (CEM) de Paraíso do Tocantins e em Nova Rosalândia no colégio Pedro Xavier Teixeira.

Foto: “Reflexos da Vida “

Francisco lançou mais dois livros: “A Era do Celular”, que é um cordel e foi lançado em Palmas no Centro Esportivo Militar do Corpo de Bombeiros Professora Margarida Lemos (Cemil) e em Nova Rosalândia no colégio Pedro Xavier Teixeira e na Escola Deusa Moraes em Paraíso do Tocantins.  “Suspiros da Alma”, que seria lançado ano passado em Confresa Mato Grosso e em Conceição do Araguaia no Pará. Porém, não aconteceu, devido a pandemia.

Confira a entrevista com Lucas Pires dos Santos, 21, de Campos Belos – Goiás e sua história com o mundo digital.

Qual sua história com os livros?

Minha história com livros digitais começa em 2019, quando publiquei meu primeiro livro, Metafísica dos Clichês, gratuitamente pelo site da minha faculdade e num site pessoal. Eu sempre tive intenção de publicar um livro físico, mas questões relacionadas ao próprio mercado literário impediram. Existem diversas vertentes que podem alterar a publicação, eu optei pela vertente independente sem editora e sem equipe de marketing. Um ano depois, o livro já tinha sido baixado mais de 40 mil vezes e isso me fez pensar que caso o houvesse monetizado poderia ter feito um bom dinheiro, foi aí que conheci o KDP – Kindle Unlimited Published, uma plataforma que permite vender livros digitais ou impressos na própria Amazon. Depois de publicado, ainda no primeiro mês, isso quer dizer, em julho de 2020, figurei por algum tempo entre os dez livros mais vendidos do site e, consequentemente, me tornei best-seller.

Motivação

O que me motivou a seguir pelo caminho da literatura foi o fato da magia que envolve ser um autor. O poder de transformar vidas humanas com simples palavras escritas num papel sempre me fascinou, eu sentia que tinha algo para passar ao mundo. Em segundo lugar, foi a mensagem em si, o meu livro é um passo-a-passo para jovens que se tornaram adultos cedo demais se localizarem no mundo e não se sentirem sozinhos ou abandonados. Ele conta um pouco da história de quando eu saí de casa e da sensação de abandono por parte da vida em si. Traz algumas reflexões sociais sobre o tom da minha pele, minha condição financeira e o lugar de onde eu vim, a ideia era levar representatividade a todos que eram como eu.

E quanto a pandemia?

A pandemia tem fomentado o consumo de mídias digitais e considero que houve aumento na procura por esse tipo de conteúdo dado que as vendas do meu livro subiram bastante apesar de tê-lo publicado já durante o período pandêmico. Algumas pessoas tiveram seus negócios afetados e isso é um fato, mas o mercado de livros digitais sempre teve suas particularidades, uma delas é o preço acessível a dão dependência do mercado físico, acredito esses fatos somados ao aumento de procura foram positivos não só para mim, mas, para a comunidade em geral.

Redação