Invasão de animais silvestres nas cidades aumentam com as queimadas

Invasão de animais silvestres nas cidades aumentam com as queimadas

Além de prejuízos à saúde, as queimadas prejudicam o solo, o ar, vegetação, entre outros fatores ambientais. O que muita gente não sabe é que em alguns locais urbanos, em especial aqueles próximos de algum tipo de vegetação, é comum a presença de animais peçonhentos, como cobras, lagartos, escorpiões e outros. Com as chamas, eles buscam refúgio dentro de casas, lojas, que são locais mais próximos para se abrigarem.

Foi o caso da casa da professora Rosilda Barbosa de França, moradora do Setor Vila Bragantina, em Araguaína. “Era noite quando estávamos sentados na área de casa e percebi a cobra se rastejando bem rápido em direção aos meus pés, o susto foi enorme porque não sabia se era venenosa ou não”, contou a moradora, acrescentando que, no dia anterior, um fogo destruiu a vegetação de uma área próximo à casa dela.

Recentemente, uma cobra foi fotografada na região da Via Lago. Moradores do Jardim dos Ipês, Morada do Sol e outros bairros da cidade também já receberam a visita de animais peçonhentos.  

Cuidados 

Para evitar que entrem nas residências, as pessoas devem fechar possíveis espaços que permitam a passagem dos animais. Protetores de porta são opções. Além disso, se a casa for muito próxima de áreas verdes, é importante observar bem os cômodos e não colocar a mão em locais ou objetos que não possa ver o que tem dentro.  

Uma sugestão também é evitar deixar pedaços de madeira, piso e outros materiais acumulados no quintal ou em locais que possam ser acessados pelos animais. 

“Nós orientamos que o morador que se deparar com animais peçonhentos dentro da residência, não mexa e deixe as crianças e os animais de estimação distantes e acione imediatamente a Polícia Militar Ambiental, pelo telefone (63) 3414 4874. Já no caso de flagrante de queimada, pode entrar em contato com a Secretaria de Meio Ambiente do Município”, informou o superintendente do Meio Ambiente de Araguaína, Orialle Barbosa.

Redação