Militante de Direitos Humanos e causas coletivas recebe Título de Cidadã Palmense nesta quarta, 24
Por Maria do Carmo Ribeiro, estudante de Jornalismo
Moradora da Quadra 307 Norte, antiga (Arno 33) de Palmas, Maria de Fátima Dourado, 48 anos, será uma das convidadas da Câmara Municipal para receber o Título de Cidadã Palmense, nesta quarta-feira, 24, a partir das 19h, no Auditório da Associação Tocantinense dos Municípios (ATM), na Avenida Teothônio Segurado.
Maria de Fátima é natural de Araguaína, mas durante a sua infância e adolescência morou na cidade de Muricilândia. Veio para Palmas em 1994, onde iniciou seus trabalhos em movimentos sociais, sendo sócia-fundadora do Centro de Direitos Humanos (CDH) de Palmas e da Comunidade Kolping, uma organização sem fins lucrativos que fica na região Norte da Capital, onde atualmente é a presidenta.
Para Fátima “receber o título de cidadã palmense trata-se do reconhecimento público da importância dos trabalhos que realizei através das organizações que faço parte”.
Formada em Direito a sua principal bandeira sempre foi em defesa dos Direitos Humanos. Atualmente, além de compor o CDH de Palmas, também é uma das membras da Coordenação da Rede de Apoio ao Egresso do Sistema Prisional do Estado do Tocantins e integra a Articulação de Mulheres Brasileira no Tocantins, entre outras representatividades sociais.
O título tem um significado especial também para outras pessoas, que segundo Fátima, sempre ajudaram e ajudam na luta diária em prol das causas sociais.
“Considerando que o município é formado por pessoas de todas as classes, origens, cor, crença, gênero, sexo, etc… a luta em defesa dos direitos de todos/as/es sempre foi fundamental para que se buscasse a equidade no desenvolvimento das políticas públicas com a inclusão social dos diversos segmentos da sociedade palmense, então, essa é minha luta, não só minha, mas de todos/as companheiros/as que lutam nos diversos movimentos de defesa das classes oprimidas. É para essas pessoas que também dedico esse reconhecimento”, disse.
O título de Cidadão Honorário foi criado por meio da Lei municipal número 2.582, de 14/12/2020. É um título honorífico concedido a pessoas não naturais de um município, mas que lá foram morar ou desenvolveram sua vida. É um reconhecimento da comunidade pelo trabalho e vida dessas pessoas. O título equipara a pessoa homenageada a uma adoção oficial, que depois de agraciada passa a ser um irmão, um conterrâneo, uma pessoa da terra natal.
“Particularmente fico feliz com esse reconhecimento público e agradeço em especial ao ex-vereador Erivelton Santos, amigo que me conhece desde que ele chegou a Palmas e conhece as lutas das classes populares da qual ele também faz parte, grande lutador em defesa da moradia. Esse título eu dedico também a todas os/as trabalhadores/as que ajudaram e ajudam a construir Palmas, tornando-a mais humana e inclusiva”, disse Fátima.
A solenidade acontece nesta quarta-feira, 24, a partir das 19 horas no auditório da ATM que fica na Avenida Teotônio Segurado em Palmas.