Trap e Rap: As produções não param, ‘TRAP TO’ é um projeto tocantinense que busca divulgar artistas locais

Trap e Rap: As produções não param, ‘TRAP TO’ é um projeto tocantinense que busca divulgar artistas locais

Mesmo com a pandemia as produções de trap e rap no estado não cessaram, muitos artistas independentes estão aproveitando o momento para trabalhar novas faixas, apostar em novos sons e começar a pôr ideias na prática. Um desses projetos é denominado ‘TRAP TO’ e reúne vários nomes de MCs que já atuam na região, até agora já participaram artistas como Lucas Reset, Jay K, Lunar, Ygor WN, C.E.O, Beretta, V.L Black.

O projeto TRAP TO teve início antes da pandemia e até então contém duas faixas, a primeira está disponível com clipe no YouTube, e a segunda, lançada recentemente, você pode encontrar nas plataformas de stream.

https://youtu.be/32fOcegvEzM

As faixas levam o nome de ‘Sessions’ e são enumeradas por ordem de lançamento. A gravação do clipe da segunda música teve que ser adiada devido à paralisação.

A produção desses artistas aqui no estado ainda é marcada pela falta de apoio e reconhecimento, Lucas destaca que a ideia principal do projeto é buscar destaque e notoriedade para as produções locais “É um projeto voltado a fazer com que os artistas do trap tocantinense realmente apareçam, estou em busca do máximo de formas possíveis de vincular esse projeto, pra ver se a gente consegue chamar um pouco de atenção”.

Trap/Rap no Tocantins

O cenário do rap/trap no Tocantins se mantém vivo pela as batalhas de rima que estão presentes em algumas cidades do estado, por exemplo, Batalha do Índio em Palmas, Batalha da Norte em Gurupi, Batalha da Catedral em Porto Nacional, que são umas das principais representações do movimento aqui no estado.

As batalhas mesmo tendo um papel cultural importante na esfera social, no Tocantins ainda são assoladas pela falta de apoio, muito disso se dá de onde essa produção vem e pelo o seu gênero, ambos marginalizados. O trabalho desenvolvido por esses grupos estimula o talento de muitos jovens, e acaba se tornado uma ferramenta de expressão de vivências e questões muitas vezes desassistidas e com pouca visibilidade.

Foto: Reprodução