Agosto indo embora com gosto de esperança em Palmas

Agosto indo embora com gosto de esperança em Palmas

Foto: João Guilherme Lobasz/G1

Por Maria do Carmo Ribeiro, estudante de Jornalismo

Há exatamente um ano, quando o 165º Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde do dia 31 de agosto de 2020 registrava 72 casos da Covid-19 e mais 02 óbitos por complicações da doença, a Capital do Tocantins, Palmas, ainda vivia momentos tensos por causa da pandemia do novo coronavírus.

Os números registrados até aquele dia em Palmas totalizavam 12.330 pessoas infectadas e 91 óbitos e em todo Estado era grande a preocupação por causa dos avanços da doença e a demora para vacinar toda população.

Ações como suspensão das aulas presenciais, fechamento parcial do comércio, redução da capacidade do transporte público, entre outras, foram necessárias diante das incertezas que o mundo vivia. Em Palmas não era diferente.
Naquele 31 de agosto, dados sobre a taxa de ocupação hospitalar na Capital era de 70%. Os leitos clínicos públicos e privados estavam com 66,7% ocupados e os leitos públicos e privados de UTIs registravam 73,8% ocupados, o que preocupava, praticamente toda população.

Realidade atual

Atualmente, a realidade da Capital do Tocantins é outra e os números também.

O Boletim Epidemiológico deste 31 de agosto de 2021 os números de casos confirmados em Palmas é de 46 e nenhum óbito pela doença, na Capital.

Dados do Vacinômetro (30/08) registram que Palmas recebeu 262.390 doses de vacina. Já vacinou um total de 244.943 habitantes. Sendo que 176.882 pessoas tomaram a primeira dose e 68.061 a segunda dose ou dose única da vacina.
Em Palmas, este último dia de agosto foi marcado pelo início da vacinação em adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades contra a Covid-19.

A realidade faz com que as pessoas respirem com mais alívio, porém, sem esquecer os cuidados necessários para evitar a doença: uso da máscara, evitar aglomeração, lavar sempre as mães com água e sabão ou álcool em gel.
Uma avaliação coerente sobre essa realidade é que “se cada pessoa fizer a sua parte logo, logo a cidade voltará a viver o verdadeiro ‘novo normal’”.

Redação