Claudia Lelis defende liberdade religiosa, condena ataques racistas e diz: “O parlamento não pode se calar”

Claudia Lelis defende liberdade religiosa, condena ataques racistas e diz: “O parlamento não pode se calar”

A deputada estadual Claudia Lelis (PV), se pronunciou na sessão desta quarta-feira, 10, contra a atual onda de ataques racistas e atitudes preconceituosas que o mundo e o Brasil estão vivendo. A deputada criticou também os recentes casos de intolerância religiosa, que é o desrespeito e perseguição à liberdade de culto, o preconceito racial, social e de gênero.

A parlamentar citou casos recentes de preconceito racial ocorridos nos Estados Unidos e no Rio de Janeiro, lembrando que infelizmente o Tocantins não está livre desse mal.

“Em tempos onde temos uma Pandemia acontecendo, quando o Brasil já perdeu milhares de pessoas, infelizmente temos que lidar com um assunto que também é grave que é o preconceito. Temos visto na imprensa o mundo inteiro se unindo contra o preconceito racial, que infelizmente ainda é muito forte em toda parte, inclusive no nosso estado” ressaltou Lelis.

A deputada pevista citou o exemplo da jornalista Roberta Tum que vem sofrendo ataques por causa da sua religião de matriz africana por meio das redes sociais. “Eu, como parlamentar do partido verde, um partido que é contra qualquer tipo de preconceito, e a favor das liberdades individuas, mas principalmente como cidadã, não posso me calar. Esse parlamento não pode se calar. Porque quando nos calamos, nós também acabamos sendo coniventes com essas pessoas que destilam seu ódio e seu preconceito pelas redes sociais”, argumentou a parlamentar.

“ Quanto mais falarmos sobre o combate a qualquer tipo de preconceito, seja racial, religioso, sexual, social, enfim, qualquer tipo de descriminação, estaremos trazendo para a sociedade um debate que precisa ser realizado diariamente. Debate que precisa ser presente em nossas casas, com nossos filhos, nas escolas, nas câmaras municipais, e aqui nesta Casa de Lei. A nossa voz é e será sempre maior do que qualquer tipo de preconceito”, defendeu Lelis.

Texto e foto: Ascom Cláudia Lelis

Redação