IBGE: Os impactos da pandemia na vida dos trabalhadores e suas especificidades
Com o crescimento do coronavírus no Brasil, e a necessidade do isolamento social, a dinâmica da vida da classe trabalhadora sofreu várias alterações durante o decorrer da pandemia, entenda as especificidades deste grupo de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Brasil, entre o início de maio e o começo de julho 8,9 mi de pessoas continuaram trabalhando remotamente e 8,3 mi de pessoas foram afastadas de seus trabalhos devido à pandemia durante análise feita no mesmo período. O grupo mais afetado por esse processo de afastamento foram os trabalhadores domésticos sem carteira assinada.
Proporção de pessoas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social:
Do número total de pessoas ocupadas e afastadas 7,1 mi deixaram de receber remuneração, dado preocupante, levando em consideração que apenas 43% das famílias brasileiras tiveram acesso ao auxílio emergencial subsidiado pelo governo.
De acordo com os dados divulgados relacionados aos níveis de instrução a porcentagem mais alta de pessoas que não procuraram trabalho devido o isolamento social ou por falta de oportunidade é 12,7% o que corresponde às pessoas com ensino médio completo ao superior incompleto.31% das pessoas que continuaram trabalhando, mas que de forma remota, foram os com nível superior completo ou pós-graduação.